quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

FORA DE LINHA


KOMBI

O adeus da velha senhora

Uso de freios ABS e airbags, a parir do próximo ano, definem destino da Kombi

A obrigatoriedade da instalação de freios ABS e airbags a partir de janeiro de 2014 resultará na retirada de cena de modelos do mercado brasileiro. O mais notável é a Kombi. Embora a Volkswagen ainda não confirme a saída do utilitário – que na prática não tem um concorrente direto –, a velha senhora (fabricada no país desde 1957), assim como a conhecemos e com as características originais, se despede neste ano. Se for modificada para obedecer as novas leis, a Kombi se transformará em um outro veículo, mesmo mantendo o nome.

Assunto colocado como emergencial na pauta da montadora, o destino da Kombi teve uma derradeira tentativa de ser alterado. Em 2010, a fabricante passou o desafio para o alemão Dietmar Schmitz, diretor de desenvolvimento de veículos comerciais. Trabalhando na sede do grupo, em Wolfsburg, na Alemanha, o engenheiro se debruçou sobre o problema: achar um meio de colocar os freios ABS e o airbag na Kombi. Segundo o próprio Schmitz, foi um dos pedidos mais estranhos de toda a carreira profissional.

Derrotado na missão, o engenheiro não conseguiu encontrar um espaço no eixo dianteiro para colocar os sensores que enviam a um computador central a mensagem para abrir as bolsas de segurança em caso de acidente. Com o desenho atual, os airbag seriam inflados para cima, tornando, naturalmente, o dispositivo inútil para a única função: proteger o motorista e os passageiros da frente. Além disso, por ter a forma de uma caixa, a ação do freio ABS não teria a eficiência encontrada nos outros modelos.

Por ter uma concepção tão diferente em comparação aos chamados veículos comuns de passeio, a Kombi teve de passar por alterações para continuar na estrada, embora a de agora pareça ser definitiva e sem solução. As mais recentes encruzilhadas enfrentadas pelo velho utilitário vieram em 1997, quando, por exigência da nova legislação ambiental, ganhou injeção eletrônica, em substituição ao carburador.

Nove anos depois, em 2006, deixou de ter motor refrigerado a ar – foi o último modelo produzido no mundo dessa forma – para ter arrefecimento a água. A VW aproveitou e colocou também o propulsor bicombustível. A Kombi se modernizava como podia, recebendo o selo flex. Com a nova tecnologia, baixavam os riscos de incêndio, mais provocados por parte dos fios elétricos estarem colocados antigamente junto ao tanque de gasolina.



Fonte: Jornal do santa

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

VW FUSCA 75

Finde promete... colocar o 75 na estrada e sentido Litoral !! haha